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Trabalhando com o Gênero:
Entrevista Jornalística
 
Habilidades/ Competências desenvolvidas: "A formação de um leitor proficiente e crítico é um dos principais objetivos do ensino de língua portuguesa, nesta perspectiva o trabalho com textos jornalísticos tem por objetivo desenvolver nos alunos habilidades e competências relacionadas à construção de conhecimentos, expressão opinativa, produção proposicional de um texto, avaliando-o a partir de um determinado contexto sóciohistórico, levando o aluno a tomar decisões que afetem positivamente esse contexto e/ou sua vida." (Prof. Rafael Moraes).




Descobrindo a Profissão

Nascida em 06 de agosto de 1980, Alexandra Maria Carreira Góes, 32 anos, sempre gostou de animais e de ciências, se interessando mais pela biologia. Ela sofreu muito para alcançar seus ideais, viajava de segunda a sábado para fazer sua faculdade, mas nunca desistiu devido a vontade de ser alguém na vida. Essa entrevista a qual foi realizada pessoalmente, fala de sua vida profissional na área da educação.


De onde surgiu a idéia de você ser profes­sora e bióloga?

Profª Alexandra – Eu gostava muito de biologia, ciências e animais. E também adorava aju­dar a professora a passar as coisas na lousa. Foi daí que surgiu a idéia.

Você sofreu muito para alcançar seus ide­ais?

Profª Alexandra – Era muito difícil, pois saia às 05h00min da manhã de segunda a sábado e chegava às 08h00min da noite. Não tinha tempo para fazer nada em casa, pois estu­dava em São José do Rio Preto.

Em algum momento você já pensou em desistir ou trancar sua faculdade?

Profª Alexandra – Não, nenhuma vez.

Você gosta de lidar com adolescentes?

Profª Alexandra – Sim, gosto. Tem alguns que me tira do sério, mas gosto sim.

Qual foi o momento que mais marcou sua profissão?

Profª Alexandra “Ai meu Deus...” (silêncio). Foi quando eu fiquei na lista dos finalistas de um prêmio do projeto que eu desenvolvia em 2006.

Se você não fosse professora e bióloga, o que seria?

Profª Alexandra – (silêncio) Professora de Arte ou Ambientalista! Eu adoro fazer as coisas de reciclagem.

Quando você teve sua filha, ela te atrapa­lhou em algum momento?

Profª Alexandra Não, nenhum pouco. Nunca me atrapalhou em nada (risos).

Com quantos anos você começou a exercer sua profissão?

Profª Alexandra – Foi com 21 anos.

Alguém da sua família era contra você exercer essa profissão?

Profª Alexandra – Não, ninguém. Pelo contrário, eles gostaram e me apoiaram muito.

Em sua área profissional, na biologia, você tem mestrado ou doutorado? Pretende fazer?

Alexandra – Nenhum dos dois. Tenho duas especializa­ções. E não pretendo fazer.

Alunos:

Raiany, Wesley, Thais, Jeferson, Vitor e Mateus - 8ª Série B







Fazendo o Aprendizado

Professora de Língua Portuguesa, Fabiana Rodrigues Afonso, 36 anos, leciona há cinco anos na Escola Municipal “Profº João Dionísio”, Fabiana fala sobre sua rotina, sobre os problemas enfrentados com alunos por causa de telefones celulares e também pelo uso de bonés em sala de aula. “O celular é um dos problemas que vem afetando no aprendizado dos alunos, ao invés de fazer as matérias ou atividades propostas, os estudantes mexem no celular como se não houvesse lei proibindo o uso de celulares dentro da sala de aula”, diz Fabiana em entrevista concedida pessoalmente. Leia mais a seguir.


Há quanto tempo você leciona na escola E.M Profº João Dionísio?
FABIANA- Por volta de cinco anos, nessa escola, pra mim é um prazer, pois gosto daqui e é bem prazeroso trabalhar em um lugar onde você gosta.

Já ouve discussões ou até mesmo brigas com alunos durante suas aulas?
FABIANA - Já uma vez eu tive que levar um aluno para a delegacia

Suas aulas você é quem produz ou já vem preparado com o material didático?
FABIANA - Eu quem produzo minhas aulas expostas nas salas de aula, mas tenho que seguir o planejamento bimestral que é passado para cada professor.

Sobre o uso de aparelhos celulares há muitos problemas?
FABIANA – Sim, muito! Os alunos hoje em dia estão ligados demais à tecnologia e vivem trazendo o celular para a escola, esse é um dos maiores problemas, pois não prestam atenção na aula, tiram notas baixas e depois ainda falam que o professor que é ruim.

E sobre o uso de bonés, o problema é tão grande quanto ao do celular?
FABIANA - Não! O caso dos bonés é menor do que o caso dos celulares, mas sempre aparece um “engraçadinho” com boné dentro da sala, mesmo sabendo que é proibido. Às vezes, nós professores, temos que levar para direção, pois ficam usando o boné dentro da sala o tempo todo e não correspondem aos pedidos para tirar.



Alunos:
Gisele, Juan, Stefania, Luana Justino e Rogério.
8ª Série B.




Nossa coordenadora veterinária?
Hoje Coordenadora, mas na infância tinha o desejo de ser veterinária. Carreiras super diferentes, mas desejada pela mesma pessoa.
Dúvidas, rotinas, coisas que ocorrem na vida de qualquer pessoa. A entrevista foi com a nossa Coordenadora Sebastiana Paz de Arruda, da Escola Professor João Dionísio. Ela fala um pouco sobre sua profissão, demonstrou durante a entrevista que gosta da profissão que tem, e que não se imaginaria em outra profissão. Contou também durante a entrevista que a carreira que seguiu foi influenciada por uma professora.


Qual o nível de formação acadêmica que você possuía na época em que começou a trabalhar como Coordenadora?
SEBASTIANA – Superior.

Você se imaginaria com outra profissão?
SEBASTIANA - Ah... Eu que acho não!

Durante esse tempo que você trabalha, enfrentou algum problema que a levasse a pensar em desistir da profissão?
SEBASTIANA - Acho que não! Eu sempre gostei. 

Como começou sua carreira?
SEBASTIANA - Quando eu comecei?! (pensou). Eu dava aula perto de Santa Luzia, na escola Bem-te-vi, que na época tinha situações precárias.

Você possui algum tipo de experiência fora do Brasil?
SEBASTIANA – Não.

Poderia nos contar um pouco como é sua rotina diária, desde quando sai de sua casa até chegar à escola e depois voltar para casa novamente?
SEBASTIANA – Bom... (Pensativa) Eu levanto cedo, faço minhas orações, tomo banho, venho para escola e faço meu trabalho, procuro ajudar a todos, independente do assunto, e depois volto para casa. Me informo, estudo, leio.

Teve dúvidas sobre qual profissão gostaria de seguir?
SEBASTIANA - Às vezes, no começo a gente sempre tem um pouco de dúvidas. Antes eu tinha vontade de ser veterinária (gargalhadas), mas era mais uma vontade de criança (risos).

Por que você escolheu essa e não outra profissão?
SEBASTIANA - Acho que eu escolhi porque na época eu tinha vontade de fazer faculdade, e uma professora me influenciou muito.

Alunos:
Elen, Verônica, Juliana, Edvania, Joseane e Marcela.
8ª Série A