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Caros Alunos,
Frequentemente estamos fazendo escolhas.
Da roupa que vamos usar ao canal a que vamos assistir. Do programa que fazemos
no fim de semana ao que dizemos para nossos amigos. Conscientemente ou não,
escolhemos. Como posicionamento geral de vida, também podemos escolher:
importarmo-nos com os problemas sociais que se apresentam ou ignorá-los.
Textos
com características sociodiscursivas, como os artigos de opinião, geralmente
publicados em jornais, revistas impressas e também na internet, discutem questões polêmicas que afetam a vida da
sociedade. Além de usarem a argumentação,
importante habilidade a ser desenvolvida se quisermos compreender e produzir
melhor os textos de opinião, esses textos supõem também uma discussão de
problemas que envolvem a coletividade. Portanto, é uma forma de se inserir no
mundo de um modo mais integrado, mais participativo e, menos alienado.
Existem outros gêneros de textos predominantes
na esfera jornalística e que fazem uso da argumentação como, por exemplo, a
resenha crítica, a carta do leitor e, claro, a crônica argumentativa. A crônica
tem, como traço marcante, o olhar para o cotidiano, registrado em um texto, geralmente
conciso. A vivência do cronista e suas observações sobre a vida, sobre fatos
banais – “pitorescos ou irrisórios” – do dia a dia, são assuntos de uma
crônica. Em geral, é publicada também em jornais, revistas e blogs, que são
publicações que obedecem a uma periodicidade de tempo.
O
modo de dizer e abordar determinados assuntos é que vai diferenciar as
crônicas. Se o cronista defende uma opinião, um ponto de vista, uma ideia, teremos
um texto de base argumentativa. Se o autor conta uma história, temos uma
crônica de base narrativa.Em
suma, entender o ponto de vista do outro e dialogar com ele, concordando ou discordando,
defender nossas próprias opiniões de forma sólida e convincente nos faz mais
sujeitos de nossa história (e da de todos).
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No último dia 31 do mês de Outubro a Escola Professor João Dionísio organizou o Happy Halloween 2013. Foram apresentadas danças sobre o tema, brincadeiras típicas e apresentação da Sala do terror, organizada pelos alunos. Pode-se dizer que foi uma experiência única, pois nossos alunos adoraram. Sem dúvida, uma festa maravilhosa!
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A obra retrata fielmente a realidade brasileira
não só da época em que foi escrita, mas mantêm-se pertinente aos dias de hoje, abordando questões como: injustiça social, miséria, fome, desigualdade, seca, o que nos remete a
ideia de que o homem se animalizou sob condições sub-humanas de sobrevivência.
(Prof. Rafael Moraes)
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Preconceito Linguístico
Entende-se como "preconceito linguístico"
o deboche, a não-tolerância, ou o julgamento depreciativo em relação ao modo de
falar das pessoas. Uma ótima referência no que diz respeito a esse assunto é o
livro do linguista e escritor brasileiro Marcos Bagno, intitulado: "Preconceito
Linguístico: O que é, como se faz”. Marcos Bagno é professor do departamento de Línguas e Tradução da
Universidade de Brasília, doutor em língua portuguesa pela Universidade de São
Paulo, escritor com diversos prêmios e mais de 30 títulos publicados, entre
literatura e obras técnico-didáticas. Marcos Bagno se dedica à pesquisa e à
ação no campo da educação linguística, com interesse particular no impacto da
sociolinguística sobre o ensino. Atua mais especificamente na área de
sociolinguística e literatura infanto-juvenil, bem como em questões pedagógicas
sobre o ensino de português no Brasil.
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Trabalhando com o Gênero:
Entrevista Jornalística
Entrevista Jornalística
Habilidades/ Competências desenvolvidas: "A
formação de um leitor proficiente e crítico é um dos principais objetivos do
ensino de língua portuguesa, nesta perspectiva o trabalho com textos
jornalísticos tem por objetivo desenvolver nos alunos habilidades e
competências relacionadas à construção de conhecimentos, expressão opinativa,
produção proposicional de um texto, avaliando-o a partir de um determinado
contexto sóciohistórico, levando o aluno a tomar decisões que afetem
positivamente esse contexto e/ou sua vida." (Prof. Rafael Moraes).
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Descobrindo a Profissão
Nascida em 06 de agosto de 1980, Alexandra Maria Carreira Góes, 32
anos, sempre gostou de animais e de ciências, se interessando mais pela
biologia. Ela sofreu muito para alcançar seus ideais, viajava de segunda a
sábado para fazer sua faculdade, mas nunca desistiu devido a vontade de ser
alguém na vida. Essa entrevista a qual foi realizada pessoalmente, fala de sua
vida profissional na área da educação.
De onde surgiu a
idéia de você ser professora e bióloga?
Profª Alexandra – Eu gostava muito de biologia,
ciências e animais. E também adorava ajudar a professora a passar as coisas na
lousa. Foi daí que surgiu a idéia.
Você sofreu muito
para alcançar seus ideais?
Profª Alexandra – Era muito difícil, pois saia às
05h00min da manhã de segunda a sábado e chegava às 08h00min da noite. Não tinha
tempo para fazer nada em casa, pois estudava em São José do Rio Preto.
Em algum momento
você já pensou em desistir ou trancar sua faculdade?
Profª Alexandra – Não, nenhuma vez.
Você gosta de lidar
com adolescentes?
Profª Alexandra – Sim, gosto. Tem alguns que me
tira do sério, mas gosto sim.
Qual foi o momento
que mais marcou sua profissão?
Profª Alexandra – “Ai meu Deus...”
(silêncio). Foi
quando eu fiquei na lista dos finalistas de um prêmio do projeto que eu
desenvolvia em 2006.
Se você não fosse
professora e bióloga, o que seria?
Profª Alexandra – (silêncio) Professora de Arte ou Ambientalista! Eu adoro fazer as
coisas de reciclagem.
Quando você teve
sua filha, ela te atrapalhou em algum momento?
Profª Alexandra – Não, nenhum pouco. Nunca me atrapalhou em nada (risos).
Com quantos anos
você começou a exercer sua profissão?
Profª Alexandra – Foi com 21 anos.
Alguém da sua
família era contra você exercer essa profissão?
Profª Alexandra – Não, ninguém. Pelo contrário,
eles gostaram e me apoiaram muito.
Em sua área
profissional, na biologia, você tem mestrado ou doutorado? Pretende fazer?
Alexandra – Nenhum dos dois. Tenho duas
especializações. E não pretendo fazer.
Alunos:
Raiany, Wesley,
Thais, Jeferson, Vitor e Mateus - 8ª Série B
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Fazendo o Aprendizado
Professora de Língua
Portuguesa, Fabiana Rodrigues Afonso, 36 anos, leciona há cinco anos na Escola
Municipal “Profº João Dionísio”, Fabiana fala sobre sua rotina, sobre os
problemas enfrentados com alunos por causa de telefones celulares e também pelo
uso de bonés em sala de aula. “O celular
é um dos problemas que vem afetando no aprendizado dos alunos, ao invés de
fazer as matérias ou atividades propostas, os estudantes mexem no celular como
se não houvesse lei proibindo o uso de celulares dentro da sala de aula”,
diz Fabiana em entrevista concedida pessoalmente. Leia mais a seguir.
Há quanto tempo você leciona na escola E.M Profº João
Dionísio?
FABIANA- Por volta de cinco anos, nessa escola, pra mim é um prazer,
pois gosto daqui e é bem prazeroso trabalhar em um lugar onde você gosta.
Já ouve discussões ou até mesmo brigas com alunos durante
suas aulas?
FABIANA - Já uma vez eu tive que levar um aluno para a delegacia
Suas aulas você é quem produz ou já vem preparado com o
material didático?
FABIANA - Eu quem produzo minhas aulas expostas nas salas de aula,
mas tenho que seguir o planejamento bimestral que é passado para cada
professor.
Sobre o uso de aparelhos celulares há muitos problemas?
FABIANA – Sim, muito! Os alunos hoje em dia estão ligados demais à
tecnologia e vivem trazendo o celular para a escola, esse é um dos maiores
problemas, pois não prestam atenção na aula, tiram notas baixas e depois ainda falam
que o professor que é ruim.
E sobre o uso de bonés, o problema é tão grande quanto ao do
celular?
FABIANA - Não! O caso dos bonés é menor do que o caso dos celulares,
mas sempre aparece um “engraçadinho”
com boné dentro da sala, mesmo sabendo que é proibido. Às vezes, nós
professores, temos que levar para direção, pois ficam usando o boné dentro da
sala o tempo todo e não correspondem aos pedidos para tirar.
Alunos:
Gisele, Juan,
Stefania, Luana Justino e Rogério.
8ª Série B.