Caros Alunos,
Frequentemente estamos fazendo escolhas.
Da roupa que vamos usar ao canal a que vamos assistir. Do programa que fazemos
no fim de semana ao que dizemos para nossos amigos. Conscientemente ou não,
escolhemos. Como posicionamento geral de vida, também podemos escolher:
importarmo-nos com os problemas sociais que se apresentam ou ignorá-los.
Textos
com características sociodiscursivas, como os artigos de opinião, geralmente
publicados em jornais, revistas impressas e também na internet, discutem questões polêmicas que afetam a vida da
sociedade. Além de usarem a argumentação,
importante habilidade a ser desenvolvida se quisermos compreender e produzir
melhor os textos de opinião, esses textos supõem também uma discussão de
problemas que envolvem a coletividade. Portanto, é uma forma de se inserir no
mundo de um modo mais integrado, mais participativo e, menos alienado.
Existem outros gêneros de textos predominantes
na esfera jornalística e que fazem uso da argumentação como, por exemplo, a
resenha crítica, a carta do leitor e, claro, a crônica argumentativa. A crônica
tem, como traço marcante, o olhar para o cotidiano, registrado em um texto, geralmente
conciso. A vivência do cronista e suas observações sobre a vida, sobre fatos
banais – “pitorescos ou irrisórios” – do dia a dia, são assuntos de uma
crônica. Em geral, é publicada também em jornais, revistas e blogs, que são
publicações que obedecem a uma periodicidade de tempo.
O
modo de dizer e abordar determinados assuntos é que vai diferenciar as
crônicas. Se o cronista defende uma opinião, um ponto de vista, uma ideia, teremos
um texto de base argumentativa. Se o autor conta uma história, temos uma
crônica de base narrativa.Em
suma, entender o ponto de vista do outro e dialogar com ele, concordando ou discordando,
defender nossas próprias opiniões de forma sólida e convincente nos faz mais
sujeitos de nossa história (e da de todos).